Sobre ser GORDA e amar a sua real beleza - Doce feito pimenta - Beleza, Moda e Resenhas

quarta-feira, janeiro 04, 2017

Sobre ser GORDA e amar a sua real beleza

 Representantividade NAMASFAT - a gorda que mora em mim saúda a gorda que mora em você




Eu quero me ver gorda no espelho, gorda nas ruas, gorda nas lojas, gorda nas avenidas e gorda na capa de revista.
Se tem uma coisa que me deixa passada (além de gritar comigo sem eu ter feito nada - bjos Kelly Key) é na insistência que a sociedade tem em padronizar até o que está fora do padrão.

Existe um padrão de gorda perfeita que não representa a gorda real mas que persiste na nossa realidade.
Faz sentido? Não, não faz.
Não quero falar de moda e nem do segmento plussize em si, por que sabemos que a moda seja slim ou plussize não acolhe mulheres reais.
Quero falar do que você absorve e naturaliza como ser bonito, e como isso na maioria das vezes acaba te deixando pra baixo.
Quero falar sobre a gorda maquiada, sem barriga, de pele com tom uniforme, coxas torneadinhas e que mesmo sofrendo o mesmo roça roça que a sua não tem uma manchinha sequer.
Quero falar sobre o quanto a diversidade do corpo gordo precisa ser exaltada para que você consiga absorver que ter um corpo gordo é uma caracteristica sua e que não precisa ser reflexo do outro.

Quero falar que é possivel se enxergar no corpo gordo sem se exigir ser o corpo gordo perfeito, até por que minha amiga, perfeição não existe pra ninguém.


Se amar gorda é entender a pluralidade

Plural.
A beleza é objeto pessoal e intransferível e por isso iniciei esse texto falando sobre o quanto eu quero me ver gorda por ai. Admiro muitas belezas mas acima de tudo admiro e acredito na minha. E é a isso que o termo Namasfat remete: a sua beleza saúda a minha beleza e não precisamos competir por isso.



Eu, Patricia, tenho barriga grande, flacidez, celulite, coxas manchadas do atrito, tenho curvas macias e delicadas, dobras e recortes que dizem sobre quem eu sou e sobre o corpo que habito.
E para mim a minha beleza é linda.
Sou a gorda que sou e isso precisa ser suficiente apenas para mim. Se o outro não concorda, é um direito dele e não reflete na compreensão que tenho de mim mesma.
Entende o quanto isso reflete numa forma leve e tranquila de se enxergar e se blindar das opiniões alheias? Das pressões estéticas que sofremos?


Precisamos estar atentas que bem como a felicidade, o amor próprio não é ter 100% de segurança.
A felicidade é feita de momentos e ser feliz, é saber encarar os altos e baixos com a calma e paciência de que vai ficar tudo bem.
Se amar acima de tudo é saber que mesmo nos dias que não estamos de bem com o espelho, está tudo bem. É saber aceitar que todos temos nossos momentos mas que não precisamos nos afundar e focar nos piores momentos.
É acreditar de fato que realmente podemos ser a melhor versão de nós mesmas até nos dias e encontros não tão favoráveis.

É assumir que a sua beleza precisa ser sua e não a do outro.

Se amar gorda é amar a sua singularidade.

NAMASFAT

Beijos

Me acompanhe nas redes sociais:






2 comentários:

  1. Temos que nos amar do jeito que somos e não ligar para opiniões da sociedade, que a maioria está doente!
    Linda do jeito que é...maravilhosa!

    Resenha nova no blog vem conferir \o/

    Beijinhos,
    Blog Resenhas da Pam

    ResponderExcluir
  2. Achei Lindo seu texto... é isso ai... mulher gordinha tem que amar sua singularidade... e digo mais...tem que amar... suas curvas...pois mulher gordinha é uma linda canção de amor... eu acho... tem que ser gordinha eu amoOoo rss...
    com carinho...
    Huggo leonardo.

    ResponderExcluir

Obrigada por estar aqui!
Me conta o que achou do post!
Ficou dúvidas?
Deixa seu comentário!



Subir